segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Reticente...


Hoje fui confrontado por uma pessoa que amo. Uma das que mais amo, aliás. Ser confrontado nunca é ruim de tudo, ao contrário, nos ajuda a olhar pra si, rever antigas verdades esquecidas, relembrar... Nada como um dedinho na cara colocado com boa intenção.

Relembrei que uma vez, há algum tempo, um grande e saudoso amigo me ensinou - e à muitos que conosco estavam - que, em determinado momento da vida, os homens confrontam-se a si mesmos, colocam suas vidas em análise. Suas escolhas, seus caminhos, acertos, erros, decisões, renúncias... "Estou feliz com minha profissão?", Casei-me?", "Tive filhos?", "Não?", "Fiz o que devia ter feito?"... Muitas vezes o resultado de tal análise não é necessariamente bom. "E agora?! Não fui aquilo que poderia ter sido! Me tornei alguém diferente do que sonhava"...

Esse meu amigo chamava esse momento da vida de "demônios do meio-dia" ou "demônios da meia idade". É... Creio que, seguindo esse raciocínio, viverei 54 anos. O fato é que, por mais dolorido que seja admitir isso a mim e, mais, publicar, tenho feito essa análise nos últimos dias... Minhas respostas, ah... Não queiram saber... Digamos apenas que preciso de um exorcista e de um protetor solar pra tantos demônios de sol a pino!

Lembro-me de um tempo em que eu era a esperança da família, o exemplo. Tive um futuro promissor. Professores, amigos, familiares, todos diziam, e alguns desavisados ou deveras esperançosos, ainda dizem: "Esse menino vai longe!". Hoje eu me pergunto: "Onde foi parár você, Fabrício Nascimento Ostrowski?". O que eu fiz com tanta expectativa, tanto sonho, tanto foco, tanta boa vontade?

Não sei, não sei mesmo. Esse texto é tão sincero quanto perdido...

Quando eu pregava, costumava dizer: "Enquanto houver respiração há chance!". Preciso dizer isso a mim mesmo! Cadê o espelho?! Por que sou tão péssimo conselheiro de mim mesmo?

Quero chegar ao momento de Sol poente da minha vida e sentir orgulho de mim, satisfação, o que hoje, com o Sol no ponto mais alto do céu, ainda é algo distante...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Tá decidido

Decidir, ao menos pra mim, não é normalmente algo fácil. Sobretudo quando considera-se o peso e a importância de determinadas decisões. Já precisei mudar, deixar, esquecer, querer, fazer, não fazer, esperar, desistir e, garanto, nada disso foi exatamente fácil. Tudo subjetivamente muito dolorido! Teria sido menos penoso "deixar rolar", esperar que uma conjução astral (algo que não acredito, aliás), resolvesse tudo. Tão cômodo quanto ineficaz. Eu preferi/prefiro a dor de decidir friamente (ainda que o o coração estivesse/esteja em chamas), do que esperar que tudo resolva-se por si. Quase sempre, nada se resolve por si...
Muito cedo aprendi que o que é bom, o que é de Deus, traz ao coração paz...

É... estou esperando que ela venha, enfim.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Carta para mim


"Durante muito tempo devotei atenção, carinho e tempo, ilimitados a você. Inicialmente porque queria lhe ajudar a sobrepor tantos obstáculos que se levantavam. Queria minorar suas dores, que me pareciam demasiadas. Depois, passei a uma devoção quase religiosa, que não mais se devia a esses motivos nobres e altruístas, e sim à ânsia de satisfazer minhas necessidades veladas, ocultas, tão minhas... Acabei tornando-me alguém que não conhecia, cujas atitudes eram domadas pelos desejos mais intrínsecos. Alguém que só agia em função de você. Meus passos, decisões, planos. Tudo tinha que passar pelo seu crivo. E você parecia não entender, parecia não se importar. E, de fato, não entendia, não se importava. Eu inventei uma relação que existiu apenas no mundo ideal que funcionava dentro de mim.
Já havia chegado perto desse sentimento outras vezes, mas não como com você. Ah... Com você fui muito mais longe do que jamais imaginei que pudesse. A razão não tinha espaço, quando o bombardeio interno de vontade era maior. E eu ali: Via mas não tocava, tocava mas não tinha, tinha mas não me pertencia. Nunca me pertenceu, tanto que à chance encontrada, voou e não voltou mais. E eu fiquei, juntando os pedaços do sonho que nunca se realizou e que agora se misturavam aos meus próprios pedaços, pois foi preciso descer bem fundo, para que a restauração fosse possível.
Estando longe tudo é mais fácil, mas, vez por outra e sem querer, revisito aquelas sensações que ainda me fazem mal. Tudo podia ter sido diferente. Mas não foi. Foi como tinha que ter sido. O que não é natural, a natureza se encarrega de resolver. Espero que sejamos felizes e que eu não passe por isso novamente. Não quero e tentarei ser racional o suficiente para não permitir que minhas carências me destruam".

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"DESCE DO PALCO QUE A XUXA A LOIRA"




Certos indivíduos são tão afetadamente carentes que não conseguem passar um dia sequer sem lutar para ser o foco das atenções de todos. É incrível o esforço que eles despendem com o intuito de serem notados e, quase sempre, o querem ser mais que os outros.
Diferente deles, são os que naturalmente se destacam. Enquanto uns lutam para aparecer, os outros aparecem sem esforço algum e, na maioria das vezes, nem objetivam isso.
O risco de se ser o tipo Carentezinho-Necessitado-de-Atenção, está em ser descoberto! Afinal, as máscaras caem sempre! E, nesse caso, quando isso ocorre, o que parecia bacana fica caricato, quase ridículo. Quase não! Fica muito ridículo!
Há pessoas, dentre as quais julgo-me incluso, que tem grande facilidade em perceber esses "tipinhos" caricatos. Sinceramente, os descarto logo. Não sou de dar trela a eles. Até convivo - e sobrevivo -, mais pela obrigação do que por vontade própria. Detesto adulação!
Ocorre que, nem todos são assim. Existem os que fomentam o Fantástico-Mundo-do-Ego-Inflado desse tipo de gente e o fazem quase sempre sem perceber. Isso, sem falar, é claro, nos Aduladores-Conscientes que babam o "ser adorado", divulgando-o amplamente aos outros, na esperança de que, talvez, lhes sobre alguma atenção.
Carisma é algo com o que se nasce. Não é algo que se adquire. Não é algo que se conquista. Aperfeiçoa-se, é verdade, mas somente se o tivermos! Se tenho, posso melhorar. Se não tenho, não tenho e ponto! Não se aperfeiçoa o que não se tem. E aí reside o grande erro dos que forçam a barra: Tentam ser o que não são. Tenham ter o que não tem. Criam situações, forjam, forçam, e, após ganharem algum terreno, acostumam-se àquela "atençãozinha" que recebem, quase sempre dos mesmos, daqueles que ficam à espera das sobras.
E quando essa cota de atenção não vem? "Vixi Maria"! Eles usam as armas que lhes são disponíveis: Bicos, caras feias, crises de ciúme, palavras malditas, "fofocazinhas". Veja se você nunca foi expectador desse clássico exemplo que agora narro: Quando esse tipo encontra-se numa turma de amigos e é convidado a estar com os demais celebrando algo, confraternizando, sempre responde: "Não, hoje não estou bem. Não quero ir". E fazem isso ávidos por ouvirem de volta uma insistência, uma "adulaçãozinha", do tipo: "Ah, vamos, por favor", ou "Sem você não vai ter graça", ou pior (para eles a glória!), "Se você não for, nós também não vamos"! Tudo para chamar a atenção para si! Para satisfazer a cota que lhe era garantida! Como um dependente a quem lhe foi negada mais uma dose.
Ah, por favor! Como apregoa uma certa comunidade do orkut: "Desce do palco que a Xuxa a loira", baby!
Sejamos mais simples e práticos. Cada um sendo o que se é! E tentando viver!
Conhecer-se é uma tarefa extremamente árdua e espinhosa, sobretudo quando fazemos esse processo através das indicações que, veladas ou não, nos são dadas pelos de nossa convivência, os que nos amam e a quem amamos.
Carisma é algo natural, repito. Tornar-se um líder, usando o carisma que se tem é algo que, contrariando toda o bombardeio contemporâneo de auto-ajuda, funciona muito mais sem fórmulas e métodos. Cada um tem sua história e a constrói livremente, para o bem ou para o mal. Eu já fiz minha opção. Que minhas atitudes a confirmem.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A "sorte" de cada um


Sempre vivi em cidades pequenas. Sempre tive uma cabeça longe desses lugares nos quais vivi. Sempre estive “no lugar errado”. Sempre combati, ao menos com ideologias, esse provincianismo que me rodeia. Eis alguns exemplos:
* Comadres sentadas na praça falando da vida alheia. “Essa mulherada não tem louça pra lavar não”?.
* Mães-barraqueiras que vão brigar com outras mães-barraqueiras porque os filhos se engalfinharam na escola e um (é a lei da vida) levou a pior.
* O povão que se reúne pra assistir às mães-barraqueiras em ação. O mesmo povo que corre pra ver um acidente, e aglomera-se em volta do “quase-morto”.
* As fofocas avidamente propagadas pelas comadres que ficam na praça porque esqueceram da louça.
* Os filhos sujos e mal-cuidados, criados na rua, fora da “granja” que só têem um futuro próximo de promissor porque Deus é bom.
Com raras exceções, esse círculo acaba transformando essas criancinhas nas mães-barraqueiras de amanhã. Melhor eu parar, senão não discorro sobre o que de fato deve tratar esse texto.
O fato é que, entre outras coisas, anos de vida provinciana me fizeram perceber que nem sempre o mais brilhante, o que tirou as melhores notas no colégio, o mais esforçado é o que receberá os melhores salários. Isso acontece por inúmeros motivos, dentre eles cito o as influências políticas. Pois é, o “Burrão-que-matava-aula” tem um parente influente! Conhece alguém endinheirado ou simplesmente e influente. Na maioria das vezes, esse parente influente chegou onde está apenas porque tinha alguns outros contatozinhos.
Por isso cante comigo: “Viva os de pouca inteligência que conhecem as pessoas certas”!!!
Isso me entristece! Não há justiça nisso! Se houver me digam onde, por favor!
Dia desses ouvi certa pessoa dizendo, com um ar superior, que nunca estudou mesmo, que sempre foi o pior, mas que hoje, devido ao fato de ser conhecido do tio-avô do irmão do prefeito da cidade gozava já a 5 anos de um polpudo salário. Ouvi quietinho o valor do salário dele e pensei: “Puxa! Isso é muito mais do que eu ganho, tendo sido um estudante oposto ao que ele foi”. Me senti idiota, e isso é mal. Muito mal...
Mas cabe aqui um questionamento: Será que se eu fosse também um fidalgo, não me utilizaria dessa garantia? Não seria esse meu texto um protesto aos céus por não ter minha consangüinidade na administração pública?!
Talvez...
Em um processo eleitoral, sobretudo para prefeitos e vereadores, as pessoas não analisam as propostas dos candidatos, e sim o quanto serão beneficiadas por essa eleição. Isso seria justo? Dar a alguém (na maioria das vezes um filho dessas mães-barraqueiras) tanta responsabilidade somente para ter 4 anos de trabalho garantido?!
Me irrita um pouco esse desdobramento do famigerado “jeitinho brasileiro”.
Me irrita a ponto de explodir quando vejo que praticamente todas as pessoas que eu conheço fazem isso! Não existe uma que salve! Por um tempo, meu “eu-poético-patético” idealizou que eu pudesse ficar fora disso, mas tenho medo disso não durar tanto.
Vez ou outra, me sinto instigado a sacar desse “sortilégio” nada exclusivo pra me safar em algumas situações. Não falo especificamente de trabalho, mas do simples fato de pedir que meu “brother”pague minha fatura pois já está mesmo na fila e eu que sou muito ocupado não posso enfrentá-la como todos fazem. Tomadas as proporções devidas, a natureza desse ato é a mesma do nepotismo e do tráfico de influencias. Como eu disse, cada um usa as armas que tem. Se toda a influencia que eu tenho é um conhecido na fila do banco e me utilizo dela pra me sobrepor aos outros, estou sendo tão corrupto quanto o Sr Prefeito de qualquer-lugar que emprega seus parentes e conhecidos.
Ai ai, texto confuso!
Tema confuso!
Mundo confuso!

“Quem acredita sempre alcança”, canta o Renato Russo na trilha da novela!Sigo vivendo...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Aos meus amigos


Durante meu ¼ de vida (espero viver uns 100 anos), conheci muita gente! Chamei alguns de amigos... Me confundi várias vezes, concedendo a parte desses amigos um “poder” que eles não tinham, e isso não foi culpa de ninguém a não ser minha!

Hoje posso dizer que estou aprendendo a olhar os amigos com olhos mais treinados, mais sagazes, mais despretensiosos... Mais de Deus! Como Ele faz: Doa-se sem esperar que isso volte! Na verdade Ele espera, mas não se permite frustrações quando não recebe o mesmo amor de volta! Isso é mesmo divino! Mas vou aprendendo...

Nesse aprendizado, tento extrair o que de melhor cada um tem e, da mesma maneira, tento relevar e ajudá-los a administrar o que de pior possuem e carregam!

Não quero parar no primeiro obstáculo, nem na primeira diferença encontrada! Não quero ficar na superficialidade! Prefiro a intensidade! E ser intenso provoca marcas, machuca. Mas corro esse risco feliz, mesmo sabendo que brevemente, meu coração, ao ler essas linhas que escrevi com carinho, terá vontade de apagar tudo! Sou assim...

Cada amigo conquistado, nas mais diferentes fases desses 25 anos (e são muitas fases!), tem sua importância, sua beleza! Houve um tempo em que criei um “cadastro de melhores”, divulguei isso amplamente... Infantil! Hoje, os melhores sabem quem são, sem que eu precise publicá-los. Mesmo os que há muito não vejo, - número tem crescido a cada dia, conseqüência natural das “desinstalações” que permitimos Deus fazer - sabem quem são!

Amizade é muito mais um sentimento, e mesmo na distância torna-se verbo de ação!

Gostaria que todos os meus amigos soubessem que os amo! Cada um à sua maneira, do seu jeitinho próprio. Os recém nascidos e os geriátricos. Os instantâneos e os mais apurados. Os loucos, que encontram em mim um igual; e os sãos, que me fazem buscar um meio termo.

Vocês, amigos, são o que eu chamo de: “Bons acréscimos”. Afinal, A Palavra nos diz:“Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça e tudo mais vos será acrescentado”
As amizades, assim como todas as outras coisas em nossa vida devem ser consequência de uma experiência com Deus! É reconhecendo O Centro que viveremos bem com os Seus acréscimos. Quaisquer que sejam eles!

Não sei ao certo por que motivo escrevi esse texto. Estava escrevendo uma outra coisa... Engraçado!
Mas não preciso entender! Nem você!

Esta aí! A mais pura verdade do meu coração, em relação a vocês que são uma parte da minha vida e que, por sua vez, se unem a tantas outras partes. Bons e maus acréscimos.
Dedico esse texto aos amigos que lerão, aos que não terão paciência para ler e aos que nem tomarão conhecimento dessas palavras!
Obrigado por tudo, sempre! Deus os abençõe!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Obrigado, Coração!


Uma poesia de Clarice Linspector me fez escrever este texto, eis um trecho interessenate dela:

“(...)Rifa-se um coração que nunca aprende. Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe. Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões. Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido. Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que, abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto (...)”



Ao ler esse texto lembrei-me das vezes em que esse meu coração me colocou em relações das quais saí mal...
Recordei que em todas elas, mesmo já previnido pelo meu cérebro, por causa desse meu coração, continuei, insisti, fui em frente! Um pouco levado pela vontade de que desse certo e outro pouco levado pela cegueira momentânea da paixão. Mas em ambos casos, culpa dele!

Quando falo de “relações”, não me refiro só e simplesmente às homem-mulher, amor romântico. Falo de amizade, falo de família, falo de relações interpessoais (para mim, muitas vezes, superiores a esse amor romântico) sem as quais não vivo! Sem as quais ninguém, embora muitos insistam em negar, vive!

Demorei a entender que não devemos “amarrar” as pessoas a nós. Atrelando-as a laços afetivos desordenados! Demorei a entender que cuidado, carinho e afeto não podem prender ninguém!

É como canta o meu amigo, padre e poeta, “Dr Fabinho”: “Tudo o que te aconteceu foi por falta de entender que amar não é prender, nem ter domínio sobre alguém. Mas consiste em fazer livre a quem se ama e ser quer bem. Todo amor que não promove a liberdade não convém”.

Por mais que se ame alguém, por mais que nos doemos a outra pessoa, nem sempre isso recebe uma correspondência à altura. Por causa disso devo parar?! Isolar-me?! “Cada um por si”?!

Jamais! Não eu! Não consigo... Meu coração é o da poesia acima! Não escolhi isso! Na maioria das vezes nem quero. Nego! Mas meu coração é assim. Não me ouve! Torna-me quem sou!

Aprendi com as quedas que existe um “limite seguro”, e luto para ficar nele! Mas ele deixa? Por causa dele, me vejo ultrapassando esse limite em nome da amizade, do carinho, da paixão, do momento. E aí...

Mas quer saber?! Prefiro assim!

À altivez e segurança dos apáticos sempre tão cheios de armaduras contra tudo o que aquece a alma, fico com o sofrimento de ter tentado, de ter lutado, de ter ajudado, de ter me envolvido!

Prefiro o sorriso de ser bobo à cara sisuda dos sérios, frios, metódicos, racionais e espertos!

Sofro sobremaneira! Mas esse é o preço! Afinal, desculpe o clichê, tudo na vida tem o seu!

Obrigado Coração, por que amo ser quem sou!
Desculpe Dona Clarice, não quero rifá-lo não!
Sou feliz com minhas dores!