Hoje fui confrontado por uma pessoa que amo. Uma das que mais amo, aliás. Ser confrontado nunca é ruim de tudo, ao contrário, nos ajuda a olhar pra si, rever antigas verdades esquecidas, relembrar... Nada como um dedinho na cara colocado com boa intenção.
Relembrei que uma vez, há algum tempo, um grande e saudoso amigo me ensinou - e à muitos que conosco estavam - que, em determinado momento da vida, os homens confrontam-se a si mesmos, colocam suas vidas em análise. Suas escolhas, seus caminhos, acertos, erros, decisões, renúncias... "Estou feliz com minha profissão?", Casei-me?", "Tive filhos?", "Não?", "Fiz o que devia ter feito?"... Muitas vezes o resultado de tal análise não é necessariamente bom. "E agora?! Não fui aquilo que poderia ter sido! Me tornei alguém diferente do que sonhava"...
Esse meu amigo chamava esse momento da vida de "demônios do meio-dia" ou "demônios da meia idade". É... Creio que, seguindo esse raciocínio, viverei 54 anos. O fato é que, por mais dolorido que seja admitir isso a mim e, mais, publicar, tenho feito essa análise nos últimos dias... Minhas respostas, ah... Não queiram saber... Digamos apenas que preciso de um exorcista e de um protetor solar pra tantos demônios de sol a pino!
Lembro-me de um tempo em que eu era a esperança da família, o exemplo. Tive um futuro promissor. Professores, amigos, familiares, todos diziam, e alguns desavisados ou deveras esperançosos, ainda dizem: "Esse menino vai longe!". Hoje eu me pergunto: "Onde foi parár você, Fabrício Nascimento Ostrowski?". O que eu fiz com tanta expectativa, tanto sonho, tanto foco, tanta boa vontade?
Não sei, não sei mesmo. Esse texto é tão sincero quanto perdido...
Quando eu pregava, costumava dizer: "Enquanto houver respiração há chance!". Preciso dizer isso a mim mesmo! Cadê o espelho?! Por que sou tão péssimo conselheiro de mim mesmo?
Quero chegar ao momento de Sol poente da minha vida e sentir orgulho de mim, satisfação, o que hoje, com o Sol no ponto mais alto do céu, ainda é algo distante...
Relembrei que uma vez, há algum tempo, um grande e saudoso amigo me ensinou - e à muitos que conosco estavam - que, em determinado momento da vida, os homens confrontam-se a si mesmos, colocam suas vidas em análise. Suas escolhas, seus caminhos, acertos, erros, decisões, renúncias... "Estou feliz com minha profissão?", Casei-me?", "Tive filhos?", "Não?", "Fiz o que devia ter feito?"... Muitas vezes o resultado de tal análise não é necessariamente bom. "E agora?! Não fui aquilo que poderia ter sido! Me tornei alguém diferente do que sonhava"...
Esse meu amigo chamava esse momento da vida de "demônios do meio-dia" ou "demônios da meia idade". É... Creio que, seguindo esse raciocínio, viverei 54 anos. O fato é que, por mais dolorido que seja admitir isso a mim e, mais, publicar, tenho feito essa análise nos últimos dias... Minhas respostas, ah... Não queiram saber... Digamos apenas que preciso de um exorcista e de um protetor solar pra tantos demônios de sol a pino!
Lembro-me de um tempo em que eu era a esperança da família, o exemplo. Tive um futuro promissor. Professores, amigos, familiares, todos diziam, e alguns desavisados ou deveras esperançosos, ainda dizem: "Esse menino vai longe!". Hoje eu me pergunto: "Onde foi parár você, Fabrício Nascimento Ostrowski?". O que eu fiz com tanta expectativa, tanto sonho, tanto foco, tanta boa vontade?
Não sei, não sei mesmo. Esse texto é tão sincero quanto perdido...
Quando eu pregava, costumava dizer: "Enquanto houver respiração há chance!". Preciso dizer isso a mim mesmo! Cadê o espelho?! Por que sou tão péssimo conselheiro de mim mesmo?
Quero chegar ao momento de Sol poente da minha vida e sentir orgulho de mim, satisfação, o que hoje, com o Sol no ponto mais alto do céu, ainda é algo distante...